Foto de Nathan Dumlao na Unsplash

Queres um final feliz?

Nos últimos tempos, dei por mim a ver comédias românticas… Não me lembrava a última que teria visto (talvez o Nothing Hill ou algo do género), mas nos últimos meses reparei que vi umas 3 ou 4…

E aquilo que parece caracterizar todos estes filmes é que acaba sempre com um “final feliz”.

Não há grande ciência num filme romântico. Afinal o romance só acontece quando acaba bem. Será que é mesmo assim?

Não quero estar a atribuir culpas aos filmes de Hollywood por estarem a passar esta ideia de final feliz. Afinal um dos maiores filmes de sempre (Titanic) não acabou num final feliz. Mas diria que nas contas finais, os “finais felizes” ganham nas histórias que a indústria do cinema nos conta. E fazendo uma análise nada científica, e muito empírica, o cinema é quem mais contribui para esta imagem.

Na música são muitas as histórias de desamores, desencontros e confusão. Na literatura idem idem aspas aspas. Talvez a poesia seja o meio mais equilibrado.

O cinema tem vindo a criar esta história de amor, onde o que nos deixa feliz é encontrar a tal pessoa e ficarmos juntos para todo o sempre. Para além de que estabeleceu regras sobre o que é ser romântico. Levar flores, comprar um anel (alô De Beers), marcar uma viagem surpresa, etc… E parece-me que infelizmente fez com que as pessoas que não tenham algo dentro destes parâmetros, se sintam infelizes.

Nesta fase da minha vida, nem sei dizer o que seria o meu “final feliz”. Penso no dia de hoje, e vejo o que faço amanhã.

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