Mulher a fazer comida

À procura da tasca perdida

Apercebi-me que deixei de ter o hábito de ir a restaurantes típicos. As conhecidas tascas deixaram de estar no meu roteiro gastronómico.

Nasci nos anos 80 e cresci a comer feijoadas, arroz de cabidela, bacalhau à brás, papas de sarrabulho, e outras iguarias feitas pela família e pelos tascos espalhados pelo país que tive a sorte de frequentar com os meus pais. Nos anos 90 começaram a aparecer restaurantes diferentes em Portugal, com a cozinha chinesa e italiana à cabeça. E eu fiquei rendido. Nos anos 2000, a coisa começou a crescer e apareceram restaurantes brasileiros, indianos, japoneses, goeses, espanhóis, etc. Claro que experimentei todos. Nem vou falar nos últimos anos, em que felizmente o nosso país se abriu a outras pessoas que trouxeram gastronomia de locais tão maravilhosos como a Coreia, Arménia ou Bangladesh só para citar alguns.

Como gosto imenso de descobrir novas culturas, este tipo de restaurantes permitia-me provar a sua comida sem viajar (que infelizmente o dinheiro não dá para tudo).

Por isso tudo, as tascas ficaram meio esquecidas.

Nos últimos tempos tenho andado à procura daqueles locais onde ainda se come o prato do dia, um bom croquete, aquele bitoque, ou um maranho delicioso. Vou tentar partilhar por aqui as minhas descobertas (se tiveres alguma sugestão, sou todo ouvidos).

Deixe um comentário