Faz hoje 30 anos que foi editado o disco de estreia (e único integral) do Jeff Buckley. Diria que é um dos músicos com quem vivi (vivo?) obcecado desde que o descobri.

Não me recordo quando o ouvi pela primeira vez, mas tenho a certeza que foi no programa do Álvaro Costa na Antena 3, diria que em 97. Talvez na altura da sua morte prematura.

A voz do Jeff vibrou em mim de tal forma que ficou marcada na alma. Estremeci. Senti que nunca tinha ouvido alguém a cantar daquela maneira. Tão intenso. Tão profundo. Fiquei de tal forma viciado que comprei tudo o que havia dele. Discos, DVDs, LPs, K7s, livros…

Por ironia do destino, conheci uma rapariga que era apaixonada pelo Buckley. E eu apaixonei-me por ela. Ele tornou-se na nossa banda sonora.

Hoje, apesar da minha relação ter terminado, este disco continua a mexer comigo. Não só pelos laços emocionais, mas pelo profundo talento do músico.